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Tório: a solução em forma de combustível

O primeiro veículo motorizado com propósito comercial foi produzido em 1885, pelo engenheiro alemão Karl Benz. Esse veículo possuía apenas 3 rodas e um motor a gasolina que só atingia a marca de 18km/h. Uma outra pessoa importante para a história dos carros foi o compatriota de Benz, Gottlieb Daimler, que inventou em 1886, o primeiro veículo de quatro rodas e com motor de combustão interna, um pouco mais parecido com o que conhecemos hoje em dia.
Os avanços nas pesquisas
Com o passar dos anos os automóveis foram se desenvolvendo e tornando-se verdadeiras máquinas e assim, passaram a ser a paixão do homem moderno. Por isso, engenheiros de todo o mundo se esforçam para deixar os carros cada vez mais seguros, potentes e com design elegante. Porém, tem um item na lista que sempre deixou a desejar: o combustível.

Além de caros, a gasolina e o álcool são muito prejudiciais ao meio ambiente, a liberação de gás carbônico na atmosfera tem se intensificado ano após ano e os combustíveis são um grande fator para isso.

Porém, pesquisadores descobriram que o elemento radioativo, conhecido como tório (Th), é capaz de gerar energia equivalente a 28 mil litros de gasolina. Ou seja, você só precisaria reabastecer seu carro a cada 100 anos, e também o lançamento de gases tóxicos ao meio ambiente seria eliminado.
A energia do futuro
O elemento foi descoberto em 1828, pelo químico Jons Jakob Berzelius, que nomeou o achado em homenagem ao deus nórdico Thor. A ideia de transformar o elemento em energia veicular surgiu em 2009, quando a Loren Kulesus mostrou ao mundo o protótipo World Thorium Fuel Concept Car, criado pela Cadillac.

Hoje em dia o projeto é levado pela empresa Laser Power System, que não pretende deixar esse avanço somente para os carros, pois eles querem implantar a tecnologia em qualquer veículo, incluindo os espaciais.

Os motores de tório só poderiam ser rejeitados pelo público se ele fosse trazer algum tipo de risco para a população. Porém, a empresa afirma que os perigos de radioatividade são quase nulos. O CEO da empresa, Charles Stevens, falou que a radioatividade do elemento, se ficasse fora do motor, poderia ser retida apenas com uma folha de alumínio, e afirmou que um exame de raio X odontológico tem níveis mais altos de radiação.

Essa tecnologia ainda não tem prazo para ser lançada, mas o avanço que ela pode trazer vai ser algo inimaginável. O tório tem tudo para ser a energia do futuro.